Além dos valores indeclináveis do reino Plantae na alimentação e saúde, não se deve esquecer a vertente tintória, única e dominante das plantas desde as épocas mais remotas até há poucos anos (última Guerra Mundial). Os únicos meios de preparação de tintas, com muito raras exepções, eram advindas de animais marinhos e terrestres.

Retomamos, acarinhamos e ensaiamos algumas daquelas famílias, através de raízes, caules, cascas, folhas, flores, frutos, sementes…

Extraímos os seus pigmentos através de fermentações, macerações, destilações, decantações e filtragem.

Estas preparações são objecto de aplicações em tingimentos e sua fixação em fibras naturais, sendo algumas da nossa produção (papiro, linho, lã, lufa…).

As versatilidades e generosidades destes seres vegetais vão ainda mais além! Concretamente, estas tintórias, em regra, prestam-se como medicinais, as várias terapias naturais, como seja a Cromoterapia.